Amigos e inimigos estão, amiúde, em posições trocadas.
Uns nos querem mal, e fazem-nos bem.
Outros nos almejam o bem, e nos trazem o mal.
Não poucas vezes, pois, razão é lastimar o zelo dos amigos,
e agradecer a malevolência dos opositores.
Estes nos salvam,
quando aqueles nos extraviam.
De sorte que, no perdoar aos inimigos,
muita vez não vai semente caridade cristã,
senão também justiça ordinária
e reconhecimento humano.
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