segunda-feira, 20 de outubro de 2008



O JUSTO E A JUSTIÇA POLÍTICA

Rui Barbosa
Para os que vivemos a pregar à república o culto da justiça como o supremo elemento preservativo do regímen, a história da paixão, que hoje se consuma, é como que a interferência do testemunho de Deus no nosso curso de educação constitucional. O quadro da ruína moral daquele mundo parece condensar-se no espetáculo da sua justiça, degenerada, invadida pela política, joguete da multidão, escrava de César.
Por seis julgamentos passou Cristo, três às mãos dos judeus, três às dos romanos, e em nenhum teve um juiz. Aos olhos dos seus julgadores refulgiu sucessivamente a inocência divina, e nenhum ousou estender-lhe a proteção da toga. Não há tribunais, que bastem, para abrigar o direito, quando o dever se ausenta da consciência dos magistrados.Grande era, entretanto, nas tradições hebraicas, a noção da divindade do papel da magistratura. Ensinavam elas que uma sentença contrária à verdade afastava do seio de Israel a presença do Senhor, mas que, sentenciando com inteireza, quando fosse apenas por uma hora, obrava o juiz como se criasse o universo, porquanto era na função de julgar que tinha a sua habitação entre os israelitas a majestade divina.
Tão pouco valem, porém, leis e livros sagrados, quando o homem lhes perde o sentimento, que exatamente no processo do justo por excelência, daquele em cuja memória todas as gerações até hoje adoram por excelência o justo, não houve no código de Israel norma, que escapasse à prevaricação dos seus magistrados.
No julgamento instituído contra Jesus, desde a prisão, uma hora talvez antes da meia-noite de quinta-feira, tudo quanto se fez até ao primeiro alvorecer da sexta-feira subseqüente, foi tumultuário, extrajudicial, a atentatório dos preceitos hebraicos. A terceira fase, a inquirição perante o sinedrim, foi o primeiro simulacro de forma judicial, o primeiro ato judicatório, que apresentou alguma aparência de legalidade, porque ao menos se praticou de dia. Desde então, por um exemplo que desafia a eternidade, recebeu a maior das consagrações o dogma jurídico, tão facilmente violado pelos despotismos, que faz da santidade das formas a garantia essencial da santidade do direito.O próprio Cristo delas não quis prescindir. Sem autoridade judicial o interroga Anás, transgredindo as regras assim na competência, como na maneira de inquirir; e a resignação de Jesus ao martírio não se resigna a justificar-se fora da lei: "Tenho falado publicamente ao mundo. Sempre ensinei na sinagoga e no templo, a que afluem todos os judeus, e nunca disse nada às ocultas. Por que me interrogas? Inquire dos que ouviam o que lhes falei: esses sabem o que eu lhes houver dito".
Era apelo às instituições hebraicas, que não admitiam tribunais singulares, nem testemunhas singulares. O acusado tinha jus ao julgamento coletivo, e sem pluralidade nos depoimentos criminadores não poderia haver condenação. O apostolado de Jesus era ao povo. Se a sua prédica incorria em crime, deviam pulular os testemunhos diretos. Esse era o terreno jurídico. Mas, porque o filho de Deus chamou a ele os seus juízes, logo o esbofetearam. Era insolência responder assim ao pontífice. Sic respondes pontifici? Sim, revidou Cristo, firmando-se no ponto de vista legal: "se mal falei, traze o testemunho do mal; se bem, por que me bates?"Anás, desorientado, remete o preso a Caifás. Este era o sumo sacerdote do ano. Mas, ainda assim, não não tinha a jurisdição, que era privativa do conselho supremo. Perante este já muito antes descobrira o genro de Anás a sua perversidade política, aconselhando a morte a Jesus, para salvar a nação. Cabe-lhe agora levar a efeito a sua própria malignidade, "cujo resultado foi a perdição do povo, que ele figurava salvar, e a salvação do mundo, em que jamais pensou".
A ilegalidade do julgamento noturno, que o direito judaico não admitia nem nos litígios civis, agrava-se então com o escândalo das testemunhas falsas, aliciadas pelo próprio juiz, que, na jurisprudência daquele povo, era especialmente instituído como o primeiro protetor do réu. Mas, por mais falsos testemunhos que promovessem, lhe não acharam a culpa, que buscavam. Jesus calava. Jesus autem tacebat
Vão perder os juízes prevaricadores a segunda partida, quando a astúcia do sumo sacerdote lhes sugere o meio de abrir os lábios divinos do acusado. Adjura-o Caifás em nome de Deus vivo, a cuja invocação o filho não podia resistir. E diante da verdade, provocada, intimada, obrigada a se confessar, aquele, que a não renegara, vê-se declarar culpado de crime capital: Reus est mortis. "Blasfemou! Que necessidade temos de testemunhas? Ouvistes a blasfêmia". Ao que clamaram os circunstantes: "É réu de morte".
Repontava a manhã, quando a sua primeira claridade se congrega o sinedrim. Era o plenário que se ia celebrar. Reunira-se o conselho inteiro. In universo concilio, diz Marcos. Deste modo se dava a primeira satisfação às garantias judiciais. Com o raiar do dia se observava a condição da publicidade. Com a deliberação da assembléia judicial, o requisito da competência. Era essa a ocasião jurídica. Esses eram os juízes legais. Mas juízes, que tinham comprado testemunhas contra o réu, não podiam representar senão uma infame hipocrisia da justiça. Estavam mancomunados, para condenar, deixando ao mundo o exemplo, tantas vezes depois imitado até hoje, desses tribunais, que se conchavam de véspera nas trevas, para simular mais tarde, na assentada pública, a figura oficial do julgamento.
Saía Cristo, pois, naturalmente condenado pela terceira vez. Mas o sinedrim não tinha o jus sanguinis, não podia pronunciar a pena de morte. Era uma espécie de júri, cujo veredictum, porém, antes opinião jurídica do que julgado, não obrigava os juízes romanos. Pilatos estava, portanto, de mãos livres, para condenar, ou absolver. "Que acusação trazeis contra este homem?" Assim fala por sua boca a justiça do povo, cuja sabedoria jurídica ainda hoje rege a terra civilizada. "Se não fosse um malfeitor, não to teríamos trazido", foi a insolente resposta dos algozes togados. Pilatos, não querendo ser executor num processo, de que não conhecera, pretende evitar a dificuldade, entregando-lhes a vítima: "Tomai-o, e julgai-o segundo a vossa lei". Mas, replicam os judeus, bem sabes que "nos não é lícito dar a morte a ninguém". O fim é a morte, e sem a morte não se contenta a depravada justiça dos perseguidores.Aqui já o libelo se trocou. Não é mais de blasfêmia contra a lei sagrada que se trata, senão de atentado contra a lei política.
Jesus já não é o impostor que se inculca filho de Deus: é o conspirador, que se coroa rei da Judéia. A resposta de Cristo frustra ainda uma vez, porém, a manha dos caluniadores. Seu reino não era deste mundo. Não ameaçava, pois, a segurança das instituições nacionais, nem a estabilidade da conquista romana. "Ao mundo vim", diz ele, "para dar testemunho da verdade. Todo aquele que for da verdade, há de escutar a minha voz". A verdade? Mas "que é a verdade"? pergunta definindo-se o cinismo de Pilatos. Não cria na verdade; mas a da inocência de Cristo penetrava irresistivelmente até o fundo sinistro dessas almas, onde reina o poder absoluto das trevas. "Não acho delito a este homem", disse o procurador romano, saindo outra vez ao meio dos judeus.Devia estar salvo o inocente. Não estava.
A opinião pública faz questão da sua vítima. Jesus tinha agitado o povo, não ali só, no território de Pilatos, mas desde Galiléia. Ora acontecia achar-se presente em Jerusalém o tetrarca da Galiléia, Heródes Antipas, com quem estava de relações cortadas o governador da Judéia. Excelente ocasião, para Pilatos, de lhe reaver a amizade, pondo-se, ao mesmo tempo, de boa avença com a multidão inflamada pelos príncipes dos sacerdotes. Galiléia era o forum originis do Nazareno. Pilatos envia o réu a Heródes, lisonjeando-lhe com essa homenagem a vaidade. Desde aquele dia um e outro se fizeram amigos, de inimigos que eram. Et facti sunt amici Herodes et Pilatus in ipsa die; nam antea inimici erant ad invicem. Assim se reconciliam os tiranos sobre os despojos da justiça.Mas Herodes também não encontra, por onde condenar a Jesus, e o mártir volta sem sentença de Herodes a Pilatos que reitera ao povo o testemunho da intemerata pureza do justo. Era a terceira vez que a magistratura romana a proclamava. Nullam causam invenio in homine isto ex his, in quibus eum accusatis. O clamor da turba recrudesce. Mas Pilatos não se desdiz. Da sua boca irrompe a quarta defesa de Jesus: "Que mal fez ele? Quid enim mali fecit iste?" Cresce o conflito, acastelam-se as ondas populares. Então o procônsul lhes pergunta ainda: "Crucificareis o vosso rei?" A resposta da multidão em grita foi o raio, que desarmou as evasivas de Herodes: "Não conhecemos outro rei, senão César".
A esta palavra o espectro de Tibério se ergueu no fundo da alma do governador da província romana. O monstro de Cáprea, traído, consumido pela febre, crivado de úlceras, gafado da lepra, entretinha em atrocidades os seus últimos dias. Traí-lo era perder-se. Incorrer perante ele na simples suspeita de infidelidade era morrer. O escravo de César, apavorado, cedeu, lavando as mãos em presença do povo: "Sou inocente do sangue deste justo".E entregou-o aos crucificadores.
Eis como procede a justiça, que se não compromete. A história premiou dignamente esse modelo da suprema cobardia na justiça. Foi justamente sobre a cabeça do pusilânime que recaiu antes de tudo em perpétua infâmia o sangue do justo.De Anás a Herodes o julgamento de Cristo é o espelho de todas as deserções da justiça, corrompida pela facções, pelos demagogos e pelos governos. A sua fraqueza, a sua inconsciência, a sua perversão moral crucificaram o Salvador, e continuam a crucificá-lo, ainda hoje, nos impérios e nas repúblicas, de cada vez que um tribunal sofisma, tergiversa, recua, abdica. Foi como agitador do povo e subversor das instituições que se imolou Jesus. E, de cada vez que há precisão de sacrificar um amigo do direito, um advogado da verdade, um protetor dos indefesos, um apóstolo de idéias generosas, um confessor da lei, um educador do povo, é esse, a ordem pública, o pretexto, que renasce, para exculpar as transações dos juízes tíbios com os interesses do poder. Todos esses acreditam, como Pôncio, salvar-se, lavando as mãos do sangue, que vão derramar, do atentado, que vão cometer.
Medo, venalidade, paixão partidária, respeito pessoal, subserviência, espírito conservador, interpretação restritiva, razão de estado, interesse supremo, como quer te chames, prevaricação judiciária, não escaparás ao ferrete de Pilatos! O bom ladrão salvou-se. Mas não há salvação para o juiz cobarde.
Sexta-feira, 31 de março de 1899.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008




AGORA COM 32 ANINHOS BEM VIVIDOS....DELÍCIA...

a vida é feita de poesia....

Se você quer ser meu namorado
Ai, que lindo namorado
Você poderia ser
Se quiser ser somente meu
Exactamente essa coisinha
Essa coisa toda minha
Que ninguém mais pode ser
Você tem que me fazer um juramento
De só ter um pensamento
Ser só meu até morrer
E também de não perder esse jeitinho
De falar devagarzinho
Essas histórias de você
E de repente me fazer muito carinho
E chorar bem de mansinho
Sem ninguém saber porquê
E se mais do que meu namorado
Você quer ser o meu amado
Meu amado, mas amado pra valer
Aquelo amado pelo amor predestinado
Sem a qual a vida é nada
Sem a qual se quer morrer
Você tem que vir comigo
Em meu caminho
E talvez o meu caminho
Seja triste pra você
Os seus olhos têm que ser só dos meus olhos
E os seus braços o meu ninho
No silêncio de depois
E você tem que ser a estrela derradeira
Meu amigo e companheiro
No infinito de nós dois.

é de Vinícius de Moraes, mas eu adaptei...

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

MEU JEITO SANGUINEA DE SER...QUE EU AMOOOOO, INCLUSIVE...

Sanguíneo



Tipo físico do sanguíneo
O sangüíneo tem um perfil de linhas inclinadas, seu nariz apresenta uma ligeira concavidade na parte superior do lóbulo, na parte cartilaginosa. Abundante cabeleira, aspecto corado e saudável, ombro quadrado, nariz grande, peito amplo, pescoço forte, rosto largo. Olhos vivos e olhar direto. Precisa se cuidar, pois com a idade tem a tendência a perder o cabelo e a criar barriga.

Características da personalidade
Aquele que possui o temperamento sanguíneo como dominante, é uma pessoa marcante e que não passa desapercebida. Seu espírito é jovial, apaixonado, alegre e sociável. É ágil e rápido, tem muita vitalidade, sempre animado, gosta do contato com a natureza, tem amigos em todas as partes. Seu ritmo é rápido, entusiasta, os movimentos são amplos, dinâmicos e expansivos. Eloqüente, gosta de auditório, de freqüentar a sociedade, ávido por projeção social. Carinhoso, otimista, bondoso, muito emotivo, tem facilidade de expressão, imaginação, suporta mal a monotonia, precisa de movimento, de viagens, de esportes, de ar.
É um ator nato, exuberante, tem um espírito positivo, prático, é alegre, otimista, sensual, guloso, gosta de se arriscar em jogos. Apaixonado por tudo que se envolve. Quase sempre se sente satisfeito consigo mesmo e com a vida. Tem facilidade de expressão, gosta de mudanças, é generoso, mas não esquece de si, é vaidoso, gosta de aparecer e brilhar. Dependendo de sua criação, pode lhe faltar tato e delicadeza quando quer se promover. É apreciado pelo seu caráter otimista e caloroso. Sempre demonstra amabilidade, mesmo quando não sente nada, podendo até cometer pequenas mentiras, aumentando ou diminuindo as situações, para aparecer ou conseguir o que deseja. Tende a descarregar suas emoções em atos, palavras e manifestações grandiosas e expressivas. Apesar de ser ativo, pode ser inconstante e oscilar entre a atividade exuberante e a indolência. Adora tomar banho e gosta muito do sol.

Características profissionais
Nos assuntos profissionais é sensato, prático e inteligente com capacidade de atender vários assuntos ao mesmo tempo. Adapta-se sem dificuldade em diversas tarefas. Sua memória é mais visual do que auditiva. Sente-se melhor em tarefas que envolvam também as pernas e os braços. Sua persistência é mais motivada pela necessidade de movimento, de palavras e de ação do que uma tenacidade nos fins que almeja, pois nem sempre termina o que iniciou. Possui boa destreza manual. Sente-se estimulado sempre que possa competir com os demais em seu trabalho, nos esportes e nas questões sociais de qualquer esfera. Um de seus objetivos é alcançar o topo, brilhar dentro do grupo social ou profissional, ser o melhor.
Aptidão para profissões ou ocupações ligadas aos esportes, aos contatos com o público em geral e relações humanas. Vendas, espetáculos, palestras, publicidade. Gosta de visitar e cuidar de doentes. São bons cozinheiros, mães amorosas, gostam de cuidar dos filhos dos outros. São líderes, hospitaleiros e participativos. São pessoas que conversam bastante e sua conversa é contagiante, nunca lhes falta assunto. Sabem narrar histórias. Possuem grande capacidade de desfrutar a vida.

Para motivar o sanguíneo
Conquiste sua simpatia. Fomente o seu desejo de ser importante, a sua vaidade, seu espírito esportivo, sua sociabilidade, seu sentido de amizade. Seja amável com ele e trate-o como se fosse da família.

A grafia do sanguíneo
Letra grande e inclinada para a direita, floreada, traços complicados, supérfluos ou exagerados. Escrita rápida, exuberante, movimentada, arredondada, ordenada, nutrida, crescente, ligada, impulsionada, sobressaltada, com relevo, natural, espontânea e ordenada. A forma dificilmente será em letra tipográfica, porque deseja se mostrar, aparecer. Os finais são freqüentemente curvados para cima, As letras “a” e “o” são muito inchadas, mostrando a importância que o sangüíneo se dá.

Exemplo de uma mulher Sanguínea indo a uma palestra: MEU DEEEEEEUS! ESSA SOU EU, IGUALZINHAAAAA KKKKKK


Antes de sair de casa, põe o vestido verde, tira, põe o azul, tira, põe o branco, troca o sapato (aliás, tem pelo menos uns 30 tipos), não combina, troca de novo; cabelo para trás, para frente, para o lado; conclusão: sai exatamente com o primeiro vestido que experimentou. Sai correndo, atrasada! É claro, perdeu muito tempo se produzindo. É evidente que ela não tem a menor idéia do endereço, não sabe aonde vai, unhas secando, adora fumar, mas não leva o cigarro e jamais o isqueiro, pois sempre haverá um “sarado” para acender seu cigarro. Sempre tem alguma carona! Logicamente chega atrasada e é claro que vai para a primeira fileira. Vocês podem imaginar o percurso até o lugar da “diretoria”! Todos olham, admiram seu vestido verde, é cumprimentada por quase todos "oi, cara”, "oi gata", é claro que ela conhece todo mundo, mas finge que não liga, disfarça... Finalmente chega na primeira fila e senta, não sabe de nada do que vai ser falado, nem o tema da palestra, nome do palestrante, mas reconhece quem está alegre, quem está triste, se tem gente repetindo roupa, quem é importante...

A criança de Temperamento Sanguíneo
Tem bastante mobilidade, é turbulenta, sempre está em movimento. É vaidosa e gosta de ser o centro das atenções. Descarrega suas manifestações coléricas de maneira muito agressiva. Sua impulsividade freqüentemente aparece em forma de explosões com descargas nervosas. Estas atitudes agressivas diluem-se rapidamente, pois os sangüíneos não são rancorosos. São crianças simpáticas, afetuosas e extrovertidas. Tem facilidade para fazer amigos e se adaptam com facilidade mesmo depois de suas intransigências, que são freqüentes. São independentes, necessitam de muito espaço para mover-se. Criativas e imaginativas. Gostam de aventuras, têm boa memória e aprendem com facilidade, porém não vão a fundo nos assuntos. Seus gestos gráficos são: dinâmicos, com grandes movimentos curvos e com bastante pressão.
DA OBSERVAÇÃO
Não te irrites, por mais que te fizerem...
Estuda, a frio, o coração alheio.
Farás, assim, do mal que eles te querem,
Teu mais amável e sutil recreio…




Grande lição da parte do Mário Quintana