O AMOR DO PAI


Nós só podemos glorificar a Deus quando encontramos Nele a real e completa satisfação. John Piper


M uitos de nós compreendemos a fé cristã de uma maneira intelectual, mas a realidade é que via de regra existe uma distância muito grande entre a cabeça e o coração. Intelectualmente sabemos que Deus nos ama e que nos prometeu sua proteção e cuidado com respeito à nossa vida. Temos conhecimento e certeza de que somos seus filhos adotivos. São no entanto freqüentes as ocasiões em que vivemos na prática como verdadeiros órfãos espirituais - como se tudo dependesse de nós e do nosso esforço pessoal.

Nosso estado de orfandade se revela em muitas facetas: na constante necessidade de nos justificar a nós mesmos, sempre que nos defrontamos com nossas próprias faltas; também na intensa busca de aprovação por parte das outras pessoas; e mais: no trazer a nós mesmos aquilo que chamo de “dupla tribulação” – ou seja, não apenas sofremos pela dor de uma determinada tribulação, como pelo fato de evidenciarmos na prática um estilo de vida que parece revelar que fomos completamente abandonados pelo Pai. Como conseqüência passamos a reagir sob o estigma da autopiedade. Então nos deprimimos emocionalmente, deixando-nos invadir por um sentimento de real e completo abandono.

Quero encorajá-lo no dia de hoje a sair desse lugar nocivo e poderosamente destrutivo. Deus é Pai por excelência, assim nos revela o Novo Testamento. E esse amoroso Pai deseja uma conexão real e significativa com seus filhos. Não importa quão grande seja a sua dor. O fato é que não existe absolutamente nada que possa separá-lo do amor do Pai. A magnífica realidade é que somente quando temos o coração Nele satisfeito é que conseguimos experimentar a alegria de compartilhar as maravilhas da bondade e da graça de Deus.

Nélio DaSilva
Para Meditação:

E porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai! De sorte que já não és escravo, porém filho; e, sendo filho, também herdeiro por Deus. Gálatas, 4:6,7


Isso hj fez todo o sentido...
to cansada, sabe...
não sei se é de estudar, não sei é é por recomeçar, pelas incertezas,
se estou prestes a me tornar a "garota TPM" de novo,
se é por aquilo que tenho e pelo que não tenho
ou se é por tudo isso junto.
To bem cansada...
ontem cheguei em casa e assiti aquele vídeo do Brennan Manning sobre o amor do Pai,
onde ele diz que a única pergunta que Deus irá nos fazer qdo chegarmos no Céu é sobre se nós tínhamos ou não a certeza do Seu Amor...." Você creu que eu o amava, que eu o desejava...? que eu leh aguardei dia após dia, que desejava ouvir o som da sua voz?" os verdadeiros crentesz dirão: "É claro Senhor, claro que cri e confiei nisso..." mas os cretnes meia-boca, terão de ser honestos  e reconhecer que na verdade, sempre pensaram que essa era uma mentirinha inocente e bem contada. Se eu realmente me vejo como filha, amada e desejada pelo Pai, devo moldar minha vida toda em resposta a este amor. Reconheço minha miserável condição humana e minha pequenez. Me envergonho.
no fim, Brennan diz aquilo que ele realmente acredita que seja a expressão da verdae, nas palavras do próprio
Abba:
"-Eu conheço toda a sua vida e a sua história,
conheço todos os esqueletos no seu armário,
todos os momentos de pecado, vergonha e desonestidade,
o amor degradante que obscruecem o seu passado,
eu sei que agora mesmo vc está com uma fé superficial,
uma vida de oração frívola e um discipulado inconsistente,
e a minha palavra pra vc é esta:
-Desafio-lhe a confiar que eu amo vc do jeito que você é,
e não do jeito que vc deveria ser,
pq vc nunca será do jeito que vc deveria ser..."

Ouço isso e me encho de vergonha e de alívio. Choro. Choro pelos dois sentimentos. 
E peço Àquele que me ama do jeito que eu sou
que me faça crer com o coração naquilo que meu intelecto compreende e ensina tão bem...

Thank's Abba